Diz-me
tu!
Onde
habitam as árvores dos teus sonhos.
Diz-me
tu!
As
palavras que me escreves quando a madrugada acorda,
E
do amanhecer,
Uma
flor poisa no teu sorriso.
Diz-me
tu!
Onde
crescem as acácias da minha infância,
E
agora,
Não
as consigo visibilizar como quando acordava o dia.
Diz-me
tu!
O
que faço com estes livros,
Diz-me
tu!
O
que faço com todas estas palavras que deambulam pela escuridão desta casa,
Fria,
Só,
Só.
Diz-me
tu!
Que
sombras são estas que brincam nestes compartimentos envenenados pela saudade…
Diz-me,
Tu,
Diz-me
toda a verdade!
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
13/10/2019
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