Todos
os dias apareço.
Todas
as noites sou comido por uma língua de sombra,
Posso
concluir que sou um sonâmbulo desorganizado,
Distante
das estrelas,
Cansado
do vento.
Cada
osso meu,
Um
poema teu,
O
carrasco.
Não
gosto do vento,
Porque
o detesto,
Faz-me
mal às palavras escritas,
Enquanto
dormes.
E
sonhas.
Francisco
Luís Fontinha
Alijó,
15 de Abril de 2018
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