Em
redor dos teus cabelos,
A
fragrância alvorada da tristeza; como é feio o meu jardim!
As
flores de papel que alimentam o teu desejo,
Quando
um caquéctico relógio de pulso se suicida na madrugada,
Fico
triste, pois claro,
Aborrecido,
Cansado
das canções dos teus lábios apaixonados,
Quem
me dera que fossem por mim!
Quem
me dera…
Quem
me dera ser o teu jardim!
Francisco
Luís Fontinha
Alijó,
29 de Abril de 2018
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