Uma
fotografia para recordar o teu sorriso
Nas
manhãs incompreendidas do sofrimento,
Uma
lápide onde desenho a tua dor…
Quando
amanhece em mim, e, e no infinito vives amargurado,
E
sem alimento,
Uma
enxada prisioneira no tempo,
Quando
aos socalcos regressa o meu corpo cansado…
E
vivo ancorado
Neste
mundo sem juízo,
Alegra-me
saber que estás feliz,
E
percebes a minha dor…
No
entardecer do poema sofrido,
Uma
fotografia,
Cansada
da vida,
Uma
imagem prateada…
Nas
mãos de uma esferográfica,
Uma
canção esquecida…
Na
garganta de uma criança.
Não
sei o que te dizer!
Francisco
Luís Fontinha
Alijó,
9 de Setembro de 2017
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