Penso
em ti,
Pareces
um desenho cansado numa tela invisível,
Sofres
em silêncio para eu não perceber,
Finges
que o mar habita o nosso quintal,
E
que está tudo bem…
Claro
que não está tudo bem…
O
trânsito é infernal dentro dos nossos corações,
As
ruas são estreitas, pequeníssimas…
Como
as ruas de brincar dos brinquedos das crianças,
Choras,
Choras
na escuridão para que eu não perceba…
Mas
sabes que eu dou conta de tudo,
Conheço
o teu cabelo quebradiço,
Conheço
o teu rosto de granito e xisto…
Em
direcção ao rio,
Penso
em ti…
E
não sei o que será de mim sem a tua presença…
Francisco
Luís Fontinha
Alijó,
19 de Setembro de 2017
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