Todas
as minhas palavras são lágrimas tuas,
Nuas
cancelas sobrevoando o Oceano,
Os
barcos cansados e a remo…
Prisioneiros
no teu cabelo ao vento,
Sofro,
sofro e alimento
Estes
carris do pensamento,
Todas
as minhas palavras são lágrimas tuas,
Duas
pontes absorvendo o rio da dor,
Uma
pequena flor,
Um
grande amor…
Nas
janelas doiradas do sofrimento.
Francisco
Luís Fontinha
Alijó,
14 de Julho de 2017
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