quinta-feira, 7 de julho de 2016

Labirinto de sombras


Embrulho-me nos teus braços

Sem perceber a chuva do teu olhar,

Lamento este meu corpo de cansaços

Que acordar em cada madrugar,

O silêncio,

O infinito silêncio dos teus lábios

A cada momento meu,

Ausente,

Como as nuvens do Céu…

Embrulho-me na tua boca de amêndoa infinita no prazer

Quando lá fora sinto os soluços do mar…

Esquecer,

E amar…

Este labirinto de sombras

Que dormem em mim como árvores eufóricas…

Embrulho-me no teu coração,

Como um pássaro embriagado

Nos corredores da solidão.

 

Francisco Luís Fontinha

quinta-feira, 7 de Julho de 2016

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