O
cansaço absorve-me entre parêntesis de silêncio
E
vírgulas de tristeza,
Por
mais que eu queira…
Não
consigo colocar o ponto final na escuridão nocturna,
Olho-te
e vejo-te disfarçada de ponto de exclamação…
Ponto
e vírgula quando acorda o dia,
E
lá longe, muito longe daqui… oiço os apitos do ponto de interrogação,
Confundo-me
com as palavras,
Disfarço
e dou por terminado o texto…
Ponto
final,
Paragrafo,
E
o dia enrola-se na melancolia da saudade.
Francisco
Luís Fontinha
quarta-feira,
18 de Maio de 2016
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