Encontramo-nos
no infinito,
Só
os dois,
Como
as velhas espigas de milho em Carvalhais,
Sentávamo-nos
na eira
E
ouvia as tuas estórias…
Dizias-me
que um dia o rio acordaria no meu leito,
Até
hoje, ainda não vi esse rio,
Talvez
te tenhas enganado,
Talvez
esse rio já tenha adormecido no meu leito…
E
eu, e eu sem dar por ele,
Acreditas?
Acreditas
nas gaivotas em papel?
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
quinta-feira,
17 de Dezembro de 2015
Sem comentários:
Enviar um comentário