quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

A lareira das estrelas


Esta sinfonia estonteante

Que me obriga a esconder

Dentro do rochedo da solidão…

Não termina nunca,

Parece abstracta,

Silenciosa,

Amarga

E disfuncional,

Sou obrigado a ver as estrelas

Que construíste em papel,

E eu, acredita, apetecia-me colocá-las na lareira

E espalhar as cinzas ravina abaixo…

 

Até ao rio!

 

Francisco Luís Fontinha – Alijó

quarta-feira, 16 de Dezembro de 2015

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