sábado, 21 de novembro de 2015

Sou um pássaro assustado sem poiso onde aportar


Sou um pássaro assustado

Sem poiso onde aportar

Sou a noite vestida de solidão

Com janela para o mar

E tenho na mão

Um rochedo de dor

Que só este corpo acorrentado

Sabe suportar

Como o perfume de uma flor…

Sou um pássaro assustado

Esperando o regresso do amor

Neste barco de amar.

 

Francisco Luís Fontinha – Alijó

sábado, 21 de Novembro de 2015

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