terça-feira, 24 de novembro de 2015

Querido Novembro


Esta jangada que me transporta

Para os teus braços de alento

Sem água

Sem vento

Esta jangada morta

Na planície do pensamento

Espera o regresso da noite

Ergue-se no limiar da pobreza

Como se a beleza do corpo ardente

Fosse uma estrela em papel

Desfeita em pedacinhos

Na solidão fogueira…

 

Francisco Luís Fontinha – Alijó

terça-feira, 24 de Novembro de 2015

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