O
perplexo sentido da fuga
Do
corpo em translação
O
abraço submerso
Nas
marés de ninguém
Acordar
Acender
o último cigarro da vida…
Escrever
o poema nas tuas pálpebras incendiadas pelo desejo
Que
só a minha mão o sabe fazer
Ler-te
o último parágrafo do meu livro
Oferecer-te
um beijo
E
partir sem regresso
Ao
teu olhar
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
quarta-feira,
25 de Novembro de 2015
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