Esta
jangada que me transporta
Para
os teus braços de alento
Sem
água
Sem
vento
Esta
jangada morta
Na
planície do pensamento
Espera
o regresso da noite
Ergue-se
no limiar da pobreza
Como
se a beleza do corpo ardente
Fosse
uma estrela em papel
Desfeita
em pedacinhos
Na
solidão fogueira…
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
terça-feira,
24 de Novembro de 2015