Não
espero nada do próximo amanhecer,
Não
sei se amanhã haverá amanhecer…
Não
sei se estarei acordado para o ver,
No
próximo amanhecer
Quero
estar junto ao mar,
Desenhar
na maré o rosto do silêncio,
E
escrever,
Sentar-me
sobre uma pedra imaginária,
Olhar-te
sem te ver…
No
próximo amanhecer,
Escreverei
palavras no teu olhar?
Não
o sei…
Não
o sei sem sofrer,
Não
o sei…
Não
o sei sem te amar!
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
Domingo,
30 de Agosto de 2015
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