Digam-me
o que é o amor?
Este
corredor de esqueletos em papel,
Por
favor… AL Berto!
Ama-me
como amaste as palavras,
A
cidade,
O
silêncio em falsas telas,
As
cores,
Enigmáticas,
Fantasmas
sombras nos meus lábios embrulhados nas ruelas sem saída,
O
teu corpo adormecido nas minhas mãos,
O
amor,
A
morte do amor,
Os
tristes dias do amor…
Que
eu perdi na infância,
Desenha-me
meu amor
Nas
tuas coxas nocturnas das fotografias embalsamadas,
Perdi
o nome,
Sou
um pedaço de cartão em fogueiras madrugadas,
Um
falhado engate…
Que
só tu consegues suicidar-me.
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
25-07-2015
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