Não
tenhas medo, meu querido,
Do
túnel das amoreiras,
Da
paixão da noite,
Dos
pássaros da alvorada,
Das
madrugadas sem janela,
Amo-te
como amam todos os rios as pontes invisíveis,
Como
amei a montanha do corpo sem destino,
Ao
entardecer,
A
insónia mergulhada nos teus ossos,
Desapareces
das velhas fotografias,
Como
o vento desaparece na solidão…
E
os veleiros sem nome… dormem no profundo sono das cidades geométricas.
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
24/07/2015
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