Não
tenho tempo,
Cessaram
os relógios de pulso no meu peito fictício,
Ambulante
circo de cidade em cidade,
De
montanha em montanha,
O
tempo escoou-se no aéreo sonho da noite,
Morreu,
Partiu
em direcção ao mar…
Olho
as minhas cinzas,
Embrulham-se
na maré,
E
nunca mais regressarão à minha mão,
Levo
um livro na algibeira,
E
uma caneta na boca…
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
Segunda-feira,
20 de Julho de 2015
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