domingo, 7 de junho de 2015

Amor quadriculado


O vento

Invento

No teu tempo,

 

Trinta e dois segundos de nada,

Ninguém ao leme deste veleiro,

Tão triste,

Tão cansado,

De acreditar,

E sonhar,

 

Adormeci,

 

Não percebo os números

Da minha rua

Desenhados em plena madrugada,

 

O amor,

 

Meu querido,

 

Não é nada,

 

O vento

Invento

No teu tempo,

 

Carícias…

Embrulhas-te no meu poema,

Danças na minha tela

Como se fosses o primeiro orgasmo da Primavera,

 

E dormes na minha cama!

 

Francisco Luís Fontinha – Alijó

Domingo, 7 de Junho de 2015

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