Sabíamos
que o tecto da saudade
Deslizava
sobre o silêncio da morte
O
homem acabava de pertencer…
…
de pertencer à solidão
Havia
na madrugada
Panfletos
de insónia
Voando
contra o luar
Amanhã
saberei porque morrem os pássaros
E
as abelhas do inferno
Como
nascem as lágrimas no teu sorriso
Sabíamos
que o tecto
Morto
Salivando
barcos a vapor
E
pequenas marés de enxofre
E
sabíamos
E
não conseguimos acordar…
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
Terça-feira,
28 de Abril de 2015
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