domingo, 22 de março de 2015

O meu melhor amigo, morreu
Maldita guerra, terra... nada, para nada, recordo o sorriso dele, em criança brincávamos junto ao mar, desenhávamos barcos nas paredes do sono, sentados, pintávamos beijos no térreo chão com odor a desejo, Margarida
Farta das cartas, meu amor, amo-te, ando no mato e percebo que a tua sombra me acompanha, sinto os teus doces lábios no cano da minha G#. bê lá, meu amor,
Margarida, desenho no cano da minha espingarda... Amo-te...
O meu melhor amigo, a criança de sorriso encarnado que todas as tardes voava sobre os nossos cabelos de espuma...


(ficção)
Francisco Luís Fontinha - Alijó
Domingo, 22 de Março de 2015

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