O
meu melhor amigo, morreu
Maldita
guerra, terra... nada, para nada, recordo o sorriso dele, em criança
brincávamos junto ao mar, desenhávamos barcos nas paredes do sono,
sentados, pintávamos beijos no térreo chão com odor a desejo,
Margarida
Farta
das cartas, meu amor, amo-te, ando no mato e percebo que a tua sombra
me acompanha, sinto os teus doces lábios no cano da minha G#. bê
lá, meu amor,
Margarida,
desenho no cano da minha espingarda... Amo-te...
O
meu melhor amigo, a criança de sorriso encarnado que todas as tardes
voava sobre os nossos cabelos de espuma...
(ficção)
Francisco
Luís Fontinha - Alijó
Domingo,
22 de Março de 2015
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