a espingarda de pau
em sentido
o homem alicerçado
a ela...
treme de frio
e tomba no chão
ácido do íngreme tesão do luar
as estrelas são
esferas de papel
mergulhadas em
clítoris envenenados
a espingarda
embriagada
grita
constrói espirros
de chocolate
e soluça
como uma louca
cidade
que deambula entre
carris inanimados
e comboios drogados
a espingarda dispara
um pequeno silêncio
que acorda o homem
que habita o chão ácido do íngreme tesão do luar
e o homem sem o
saber...
acredita na
liberdade...
Francisco Luís
Fontinha – Alijó
Terça-feira, 11 de
Novembro de 2014
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