Não digas o meu
nome,
nunca...
rasga-o e lança-o
ao vento,
não digas o meu
nome na vã esperança,
porque o cansaço
alimenta...
e a noite come os
êmbolos do meu silêncio,
sou uma máquina em
aço laminado,
o meu esqueleto é
composto por rodas dentadas,
roldanas...
e milímetros de fio
desengonçado,
não,
não digas o meu
nome,
amanhã acordarei?
sem nome,
idade,
altura...
amanhã nunca,
o meu nome
lapidado...
Francisco Luís
Fontinha – Alijó
Quinta-feira, 11 de
Setembro de 2014
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