Tinha o odor dos
teus lábios nos meus lábios,
uma tempestade de
silêncio... levou-o...
o vento absorveu os
teus cabelos,
que se passeavam no
jardim dos plátanos,
senti a morte nos
meus braços,
desfaleci... e aos
poucos via-me dentro do espelho da saudade,
gritei...
e ninguém me ouvia,
até que desceu do
luar um sorriso de nada,
agarrou-me,
fortemente conta o
seu olhar...
e hoje... e hoje
pertenço aos malmequeres sem nome...
Francisco Luís
Fontinha – Alijó
Quarta-feira, 10 de
Setembro de 2014
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