Verdes pergaminhos do amanhecer
amargurado,
cintilantes madrugadas com sabor a
desejo,
vagabundas manhãs infestadas de
corações de mel,
viajo dentro de ti como os pássaros
quando regressa a chuva miudinha,
verdes cansados beijos,
verdes lábios,
… boca dispersa na Primavera das
flores campestres,
verdes olhos, verdes... verdes
pergaminhos do amanhecer amargurado,
viajante solitário procurando abrigo,
e um abraço se levanta do chão,
e dou-me conta que é noite,
cortinados cerrados...
e da tua janela... e da tua janela
apenas uma sombra de silêncio.
Francisco Luís Fontinha – Alijó
Segunda-feira, 24 de Março de 2014
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