foto de: A&M ART and Photos
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a chuva de mim às palavras poucas
entranhado eu nos cinzentos cobertores
da solidão
desenho nos lábios da paixão
o beijo
escrevo nas paredes da insónia o
eterno desejado prometido abraço...
… e em vão... permaneço obcecado
pelas bolas de naftalina do teu olhar
em vão... adormeço pensando nas
ranhuras castanhas dos holofotes de cianeto...
as derradeiras gavetas depois do sexo
nuas mãos embrulhadas em toalhas de saudade
a chuva de mim às palavras poucas
deambulando loucamente nos pulmões da
velha cidade
sem idade
o corpo submerge de um quarto de
pensão,
há carícias
há amor...
há... gemidos confundidos com uma
triste/alegre canção...
e Adeus
Adeus a ti de mim às palavras
poucas...
das palavras sem coração.
@Francisco Luís Fontinha – Alijó
Terça-feira, 21 de Janeiro de 2014
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