O corpo solidifica-se nas nuvens de
açúcar
das películas transparentes que
brincam infinitamente
nas ondas cansadas do mar,
Preciso urgentemente das palavras do
orvalho
que nas noites de inverno
as canções de silêncio apaixonado
transportam o vento às algibeiras do
sonho,
Caiem sobre mim as luzes selvagens da
cidade
nas damas de corações emagrecidos
pela solidão da vida amarga e desmedida
que cresce nas madrugadas dos olhos do
ciúme
saltitando de socalco em socalco,
O corpo solidifica-se nas entranhas
sombras do amor
quando baixinho murmuras AMO-TE
e fico impacientemente sentado nos
lábios do teu sorriso
para desenhar beijos na tua boca.
(poema não revisto)
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