Amargas as mandíbulas da paixão
na boca expressa da serpente feiticeira
os olhos desmesuradamente em direcção
ao infinito
no silêncio da água ribeira,
As palavras comem as sombras do rodapé
da algibeira
quando os sonhos brincam na madrugada
da serpente feiticeira
sereia carícia dos lábios da aldeia
abandonada,
Amargas as mandíbulas da paixão
entre flores e beijos em cadências
amanhecer
na boca o coração
em gemidos de prazer.
(poema não revisto)
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