Despeço-me
dos teus sonhos
Quando
o mar parte para o infinito,
A
Caravela da saudade estacionada nos teus beijos,
Ao
longe, os rochedos da paixão
Que
só os teus lábios conseguem imaginar,
Em
busca da infância,
Numa
noite de luar…
Despeço-me…
sem saber se tens sonhos,
Se
tens um jardim de crisântemos no teu corpo
Como
tinham todas as mulheres que conheci,
Teus
beijos,
O
teu cansaço inferno nas minhas mãos abandonadas na cidade de prata,
Sem
sítio onde aportar…
Despeço-me
dos teus sonhos
Enquanto
cai a noite sobre as esferas do silêncio…
Francisco
Luís Fontinha
terça-feira,
15 de Março de 2016