Das quatro paredes de cianeto
onde habita o amor inventado
nas quatro palavras murmuradas
do amor embrulhado em pedaços de jornal
e sorrisos de prata
das quartas-feiras com chá melancólico
e abraços invisíveis
ao meu corpo
indesejado
das quatro paredes
em tectos de solidão
palavras de cianeto
o meu corpo desgraçado
suspenso no vidro ténue do fim de tarde
entre o suicídio dos barcos
e a alegria da minha partida para longe
sem destino
sem regresso
que feliz o amor
que vive dentro de quatro paredes de cianeto...
domingo, 22 de julho de 2012
sábado, 21 de julho de 2012
Lívida a morte das palavras
Lívida a morte das palavras
do amor prometido
no amor proibido
a paixão lenta em decomposição
o corpo putrefacto nos olhos azuis da manhã
que voa em direcção ao mar,
o amor morre
e nas lívidas palavras prometidas
cresce a planície da solidão
onde vivem pássaros sem coração
e homens sem cabeça
que procuram as luzes das manhãs azuis,
lívida a paixão
do lívido amor
que me esquece no centro da cidade
e há no amor proibido
a paixão lenta em decomposição
e há
do meu amor
as palavras lívidas,
palavras
sem cabeça
sem nome
lívida a morte
do amor prometido
e há
e há paixões de merda
e amores sem cabeça
das palavras lívidas
e há
e há amores de merda
do amor proibido.
do amor prometido
no amor proibido
a paixão lenta em decomposição
o corpo putrefacto nos olhos azuis da manhã
que voa em direcção ao mar,
o amor morre
e nas lívidas palavras prometidas
cresce a planície da solidão
onde vivem pássaros sem coração
e homens sem cabeça
que procuram as luzes das manhãs azuis,
lívida a paixão
do lívido amor
que me esquece no centro da cidade
e há no amor proibido
a paixão lenta em decomposição
e há
do meu amor
as palavras lívidas,
palavras
sem cabeça
sem nome
lívida a morte
do amor prometido
e há
e há paixões de merda
e amores sem cabeça
das palavras lívidas
e há
e há amores de merda
do amor proibido.
terça-feira, 17 de julho de 2012
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