Lívida a morte das palavras
do amor prometido
no amor proibido
a paixão lenta em decomposição
o corpo putrefacto nos olhos azuis da manhã
que voa em direcção ao mar,
o amor morre
e nas lívidas palavras prometidas
cresce a planície da solidão
onde vivem pássaros sem coração
e homens sem cabeça
que procuram as luzes das manhãs azuis,
lívida a paixão
do lívido amor
que me esquece no centro da cidade
e há no amor proibido
a paixão lenta em decomposição
e há
do meu amor
as palavras lívidas,
palavras
sem cabeça
sem nome
lívida a morte
do amor prometido
e há
e há paixões de merda
e amores sem cabeça
das palavras lívidas
e há
e há amores de merda
do amor proibido.
Sem comentários:
Enviar um comentário