sexta-feira, 16 de março de 2012
quinta-feira, 15 de março de 2012
Infinitamente azul
Infinitamente azul
O fio de nylon que se alicerça nos teus olhos
A tarde transparente
Suspensa nos teus lábios
Infinitamente azul
A noite travestida de dia
O espelho do guarda-fatos abraçado à alvenaria
E à janela
Um livro de poemas
Engasgado nas palavras
Vomitando a luz do dia
O fio de nylon que se alicerça nos teus olhos
A tarde transparente
Suspensa nos teus lábios
Infinitamente azul
A noite travestida de dia
O espelho do guarda-fatos abraçado à alvenaria
E à janela
Um livro de poemas
Engasgado nas palavras
Vomitando a luz do dia
quarta-feira, 14 de março de 2012
Sorriso oblíquo
Oblíquo o meu sorriso
Quando se abraça a duas retas paralelas
Depois da tempestade
E antes de acordarem todos os olhares
Que atormentam a maré
Ridículo o meu olhar
As flores e todos os braços das árvores
E todas as sombras da noite
E todas as ondas do mar.
Quando se abraça a duas retas paralelas
Depois da tempestade
E antes de acordarem todos os olhares
Que atormentam a maré
Ridículo o meu olhar
As flores e todos os braços das árvores
E todas as sombras da noite
E todas as ondas do mar.
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