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sábado, 28 de junho de 2014

Gladíolos de papel


Já não há pássaros azuis,
deixaram de existir corações para amar,
já não há palavras de escrever,
aquelas que se escreviam num corpo transatlântico e com olhos de chover,
não há, morreram os gladíolos de papel,
morreram os beijos com odor a mar...
já não há cidades clandestinas,
vestidas de meninas, mimadas, amadas... meninas... com lábios de mel.


Francisco Luís Fontinha – Alijó
Sábado, 28 de Junho de 2014