Já não há
pássaros azuis,
deixaram de existir
corações para amar,
já não há
palavras de escrever,
aquelas que se
escreviam num corpo transatlântico e com olhos de chover,
não há, morreram
os gladíolos de papel,
morreram os beijos
com odor a mar...
já não há cidades
clandestinas,
vestidas de meninas,
mimadas, amadas... meninas... com lábios de mel.
Francisco Luís
Fontinha – Alijó
Sábado, 28 de Junho
de 2014
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