És o poema que abre a porta da manhã
Vulcão que acorda a
cidade do vento
Palavra que traz o mar
És poema ao acordar
Que brinca no meu
pensamento.
És silêncio do meu pobre
olhar
Jardim onde sepulto o meu
corpo de brincar
És canção
Neste pobre coração
És o meu poema ao
levantar.
És foguetão
Rumo ao luar
Barco rabelo em círculos solares
És flor e muitos mares
Nos mares de amar.
Alijó, 27/11/2022
Francisco Luís Fontinha