Sabe-se lá porquê,
O porquê de tudo,
Quando tudo…
Quando tudo é quase nada.
Sabe-se lá porquê,
Da noite escura, porque é
triste a noite…
Na tristeza do porquê,
Sabe-se lá porquê…
Porque morrem as
estrelas,
Porque nascem cada vez
mais imbecis…
E cada vez mais tolos,
Sabe-se lá porquê…
Porque tanto tolo há,
No Reino do porquê…
Sabe-se lá porquê,
Sabe-se lá de quê…
Quando do porquê…
Um livro se lê,
Do livro do porquê.
Francisco Luís Fontinha
Sem comentários:
Enviar um comentário