Nas finas corda de sangue
Peço à tua boca o prazer
desejado
Das palavras que te
escrevo
E a semente que deixo no
teu peito
Mais tarde
Um poema nasce e sobe até
à lua
E da lua
E de todas as estrelas
Oiço a voz dos silenciados
foguetões das madrugadas invisíveis
Um grito
Os pequenos suspiros dos
ossos envergonhados
A tua boca na minha boca
Quando as gaivotas junto
ao mar
Dizem-me que são apenas
palavras
As palavras de amar.
Alijó, 25/11/2022
(Francisco)
Sem comentários:
Enviar um comentário