sexta-feira, 25 de novembro de 2022

As palavras de amar

 Nas finas corda de sangue

Peço à tua boca o prazer desejado

Das palavras que te escrevo

E a semente que deixo no teu peito

Mais tarde

Um poema nasce e sobe até à lua

 

E da lua

E de todas as estrelas

Oiço a voz dos silenciados foguetões das madrugadas invisíveis

 

Um grito

Os pequenos suspiros dos ossos envergonhados

A tua boca na minha boca

Quando as gaivotas junto ao mar

Dizem-me que são apenas palavras

 

As palavras de amar.

 

 

 

 

 

Alijó, 25/11/2022

(Francisco)

Sem comentários:

Enviar um comentário