segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Rio em revolta

 

Sento-me sobre esta triste pedra cinzenta,

Abraço-me ao silêncio escuro e frio…

Perco-me neste sonho que alimenta

A beleza deste rio,

 

Deste rio em revolta,

Enquanto morrem as palavras de escrever,

Da saudade que não volta,

Da saudade que te viu morrer,

 

Sento-me e espero o seu acordar,

Maldito poema de viver,

Sento-me junto a este mar…

 

Este mar de solidão;

Sento-me sobre esta triste pedra de ser,

Enquanto oiço os versos do coração.

 

 

Alijó, 26/09/2022

Francisco Luís Fontinha

Sem comentários:

Enviar um comentário