Sento-me
sobre esta triste pedra cinzenta,
Abraço-me
ao silêncio escuro e frio…
Perco-me
neste sonho que alimenta
A
beleza deste rio,
Deste
rio em revolta,
Enquanto
morrem as palavras de escrever,
Da
saudade que não volta,
Da
saudade que te viu morrer,
Sento-me
e espero o seu acordar,
Maldito
poema de viver,
Sento-me
junto a este mar…
Este
mar de solidão;
Sento-me
sobre esta triste pedra de ser,
Enquanto
oiço os versos do coração.
Alijó,
26/09/2022
Francisco
Luís Fontinha
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