Somos
árvores que tombam no chão,
Somos
o silêncio que rompe a madrugada,
Somos
letra de canção,
E
não somos nada…
Somos
a guerra em poema,
Espelho
no quarto abandonado,
Somos
a voz em chama
Num
corpo ancorado,
Somos
árvores, somos a saudade…
Somos
as lágrimas do mar,
Somos
as ruas da cidade
Que
a manhã alimenta,
Somos
raiva, somos luar,
Somos
esta triste pedra cinzenta.
Alijó,
30/09/2022
Francisco
Luís Fontinha
Sem comentários:
Enviar um comentário