Abandonados braços
Que ninguém consegue
apanhar,
São flores, são rosas,
são cansaços,
Cansaços do além mar.
São Primaveras de um
simples olhar,
Quando a manhã se ergue
na alvorada
São palavras de encantar,
São palavras de nada.
Abandonados braços
Que ninguém consegue
desenhar,
São gritos, são tumultos,
são estilhaços,
Estilhaços de amar.
Alijó, 26/01/2022
Francisco Luís Fontinha
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