quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Silêncios ou quase nada

 

Abandonados braços

Que ninguém consegue apanhar,

São flores, são rosas, são cansaços,

Cansaços do além mar.

 

São Primaveras de um simples olhar,

Quando a manhã se ergue na alvorada

São palavras de encantar,

São palavras de nada.

 

Abandonados braços

Que ninguém consegue desenhar,

São gritos, são tumultos, são estilhaços,

Estilhaços de amar.

 

 

Alijó, 26/01/2022

Francisco Luís Fontinha

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