Escrevia equações de
areia
Nos olhos da saudade,
Fazia da madrugada, uma
ideia,
Uma ideia sem idade.
Pintava a velha cidade
Nas nuvens em democracia,
Nas suas mãos
transportava a felicidade,
A felicidade que não sentia.
Estava velho, cansado
Na enxada do amanhecer;
De tanto amar e ser amado
Esqueceu-se de comer.
Pegou nas palavras e sem
querer
Desenhou o mar, o mar a
envelhecer.
Francisco Luís Fontinha
Alijó, 10/10/2021
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