Tenho sete rosas na minha
mão
Entre palavras e gemidos,
Palavras ao vento,
Palavras nos socalcos
erguidos,
Palavras de alimento
Alimento dos corpos esquecidos.
Dos teus seios
Nasce uma canção,
São palavras então,
São palavras do coração.
Ao púbis do desejo
Lancem as feras da
savana,
Acaricio-te nas palavras,
As palavras da cama.
E os beijos?
O beijo silêncio
Que nasce no teu olhar,
Palavras,
Palavras de amar.
Sete rosas na minha mão,
Sete pecados no meu
peito,
São palavras então,
São palavras sem jeito.
Francisco Luís Fontinha
Alijó, 29/08/2021
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