Se
tu soubesses o quão escuro e frio é o dia,
Não
me trazias a noite.
Não
me davas as palavras,
Que
vagueiam em mim,
Todos
os finais de tarde.
As
rosas morreram e os plátanos despedem-se do meu corpo,
Como
uma jangada de vidro,
Perdida
no Oceano.
Se
tu soubesses o quão é triste adormecer,
Nesta
cama de fantasmas,
Até
que o dia acorda,
Nasce,
E
em cada nascimento,
Ele
me traz o sofrimento.
Se
tu soubesses o quão frio são estes livros,
Sem
a tua ausência…
Não
tinhas partido para o Infinito.
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
11/11/2019
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