Tenho
medo, mãe,
Do
vento que se alicerça nas tuas mãos e traz a saudade.
Tenho
medo da cidade,
Dos
fantasmas da noite,
Que
vivem na cidade.
Tenho
medo, mãe,
Das
palavras que escrevo,
Das
que não escrevo,
E
das que devia escrever.
Tenho
medo dos pontos de interrogação,
Dos
travessões,
E
do ponto final, parágrafo.
Tenho
medo, mãe,
Do
sono,
Da
noite,
E
dos sonhos!
Tanto
medo, minha mãe…!
Medo.
Francisco
Luís Fontinha
09/11/2019
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