Três
dedos de conversa, uma chávena de chá, um livro poisado na tua mão, enquanto lá
fora, muito distante de nós, uma cobra brinca na fina areia dos teus olhos.
Enquanto
dormia, a flor do teu sorriso despede-se das pétalas envenenadas da noite,
rosna o sorriso do lobo, rosna o silêncio da montanha, quando deitas a cabeça
no meu colo…
São
rosas, meu amor, são rosas os teus cabelos brancos.
Francisco
Luís Fontinha
Alijó,
24/06/2018
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