O
corpo pincelado de noite,
Quando
da noite regressam as barcaças do Inferno,
Não
trazem destino,
Como
no Inverno,
O
menino…
O
menino recheado de luz e incenso verbo,
Lá
fora chora uma flor,
Um
pequeníssimo poema morre de dor…
E
o menino em febre, cansado da flor,
Deita-se
sobre o orvalho imaginado pelo seu progenitor,
Prometo
conquistar todos os ossos do teu corpo,
Prometo
desenhar no teu corpo a sombra da revolta,
E
que nunca mais volta,
Às
escadas do sofrimento.
Oiço
o teu lamento,
Os
teus gritos contra os cortinados da Primavera…
Oiço
o Outono na tua mão tão bela,
Quando
a barcaça,
Em
passo acelerado,
Bate
contra os rochedos da desgraça…
E
o menino,
Coitadinho…
No
chão sentado.
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