Fontinha
Na
penumbra tua casa
Me
esqueço do viver
Me
esqueço da Primavera
E
dos pássaros a correr,
Na
penumbra tua casa
Sinto
o odor do sofrimento
Saltitando
entre os cortinados da dor
E
o vento,
E
o amor?
Agachado
junto ao mar
Esperando
o regresso da maré,
Na
penumbra tua casa
Sei
que habitam esqueletos de papel,
Mãos
de areia
E
pedacinhos beijos ao luar,
Há
na penumbra tua casa
O
silêncio da morte
Sem
sorte
Descendo
a montanha do sonho,
E
hoje, na penumbra tua casa,
Esconde-se
uma gaivota colorida,
Engraçadinha,
Esperta
E
que urge libertar,
Do
medo,
Da
noite
E
dos telhados de colmo,
Na
penumbra tua casa,
Meu
amor,
Nada
mais irá acordar…
Francisco
Luís Fontinha
sexta-feira,
29 de Janeiro de 2016
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