quinta-feira, 12 de novembro de 2015

sombra


o infinito prateado teu corpo

quando desce a noite sobre o cabelo argamassado de silêncio

cerras os olhos

fincas os lábios na minha sombra…

e beijas-me

até dar-me conta que partiste

e já é manhã no meu pulso

e já é passado nos teus seios

 

Francisco Luís Fontinha – Alijó

quinta-feira, 12 de Novembro de 2015

Sem comentários:

Enviar um comentário