sexta-feira, 13 de novembro de 2015

o sofrer no corpo do sofrido


o viver do sofrer

no corpo do sofrido

a partida de um amigo

querido

sem fronteiras as imagens do silêncio

querendo fugir da multidão

quando ele


sente-se acorrentado ao luar

e tem não mão

uma rosa em papel

e tem nos lábios

um beijo de amanhecer

o viver

do sofrer

no corpo clandestino do sofrido…

o querer

não o poder

viver

sem ter

de mendigar o corpo do amigo

 

Francisco Luís Fontinha – Alijó

sexta-feira, 13 de Novembro de 2015

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