Quatro
quadrados aprisionam esta janela,
Um
pedacinho de medo algures no esconderijo da saudade,
Trocava
os quadrados por círculos de prata,
Vestia-me
de mendigo,
De
lata na mão,
Pedia
solidão,
Trocava
todos os meus livros por silêncio,
E
enterrava as minhas palavras no poço da paixão…
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
Porto,
26-07-2015
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